De acordo com a Chefe do Departamento de Treinamento e Cooperação Centro Real de Teledetection Spatiale, do Marrocos, Amal Layachi, que fazia actualizações da situação das actividades das agências espaciais africanas l, destacou ser fundamental mais investimentos na indústria espacial africana , bem como o reforço da capacidade contínua dos jovens.
A especialista marroquina, que partilhou a experiência do seu país em termos de avanços tecnológicos na área da geologia, agricultura, metodologias de projectos de pesquisas e de formação, com o apoio de parceiros internacionais, disse que inda assim precisa estreitar cooperação com os demais países africanos para atingir o tão almejado sucesso na área especial.
Nesta senda, considerou fundamental que África desenvolva "massa crítica” e engenheiros que possam melhorar a indústria, infra-estruturas, só assim se irá desenvolver e catapultar níveis mais altos de excelência.
Para a técnica do Departamento de Aeronáutica e Ciência Espacial, Tecnologia Espacial do Uganda, Doreen Agaba, a questão de agência especial no seu país será implementada de forma paralela, sem pressa.
Frisou que o Governo do seu país está engajado em projectos de capacitação e na criação de startups para a projecção de projecto especial.
Reafirmou que o sucesso da agência especial do seu país depende da formação dos jovens, sendo que neste momento estão a embarcar para as áreas das ciências contábeis. " Penso ser um trabalho árduo e que exige muito investimento”.
Por sua vez, o engenheiro Aeroespacial do Conselho de Investigação e Inovação das Ilhas Maurícias, ZIYAAD SOREEFAN, detalhou que o focos do seu país é o de organizar o primeiro simpósio Maurício, a decorrer de 18 a 19 de Abril para se buscar parcerias com os países mais desenvolvidos.
Já o Diretor do Centro de Informação Geográfica e Digital da Côte de Ivoire, Fernand Bale, os africanos estão engajados no desenvolvimento especial e juntos com parceiros e a formação contínua vamos alcançar os objetivos preconizados.
No NewSpace Africa, que hoje entrou no terceiro dia, os participantes abordaram, igualmente, os temas construindo uma Capacidade Soberana de Lançamento Espacial Africano, Optimizando o Investimento Espacial em África, soluções baseadas no espaço para gestão de desastres climáticos: monitoramento, modelagem e adaptação climática.
Aplicações Espaciais para Gestão de Recursos Naturais, Tecnologias emergentes de satélite no ecossistema africano NewSpace, serão igualmente discutidos.
A III edição da NewSpace Arica é o maior evento espacial do continente organizado pela Space in Africa, em parceria com a União Africana e o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), reunindo decisores, representantes de governos, líderes de academias e da indústria espacial africana, num ambiente que vai procurar analisar o papel do espaço na redução do fosso da pobreza.
O evento, que reúne representantes de 54 países, conta com stands de agências espaciais como NASA (Estados Unidos), ESA (Europa), SANSA (África do Sul) e KSA (Quénia), bem como da Rússia e da China.
Fonte: Angop
