Trata-se de projectos nas mais variadas áreas do saber, com destaque para a saúde, engenharia e agricultura, submetidos por docentes, investigadores e instituições ligadas à pesquisa.
De acordo com Alice Ceita, que falava no acto de abertura do Workshop sobre Integridade e Ética na Investigação, a pesquisa desenvolvida em Angola, com apoio do Estado, para além da sua contribuição no património científico mundial, deve visar a resolução dos principais desafios nacionais, apoiando os programas prioritários da governação, gerir os temas candentes e diversificar a economia.
Segundo a responsável, a investigação deve igualmente olhar para o aumento da riqueza, fomentar o progresso socioeconómico e o desenvolvimento humano sustentável e inserir Angola, de forma cada vez mais paritária e competitiva, na SADC, África, na CPLP e no Mundo.
Para alcançar esse desiderato, prosseguiu, é preciso que a investigação tenha a maior qualidade científica, mas também que respeite as recomendações e normas quanto à integridade e à ética da pesquisa, única forma de assegurar a verdade, a utilidade e a relevância dos novos conhecimentos.
Disse, que a FUNDECIT tem a missão de implementar as políticas de ciência, tecnologia e inovação e gerir os meios financeiros do Orçamento Geral do Estado destinados à investigação científica e desenvolvimento, incluindo os que resultarem da mobilização ou captação de recursos extra OGE, para o financiamento, de forma mais efectiva, das actividades desta área.
Para além disso, tem a missão de proceder à avaliação e acreditação das instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento tecnológico no país, filiadas no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI). MGM/ART
Fonte: Angop