Yermak afirmou que as autoridades ucranianas mantêm conversações diárias com os seus principais parceiros sobre este assunto, especialmente com os Estados Unidos, por serem os fabricantes dos sistemas 'Patriot'.
"Esta é a arma deles e, claro, depende muito deles [Estados Unidos]", disse Yermak.
A Ucrânia concentrou as suas exigências e apelos nos últimos meses neste sistema antiaéreo, que considera como prioritário para poder enfrentar os ataques russos num momento em que os arsenais ucranianos parecem estar a sofrer de escassez de armas.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) reuniram-se na segunda-feira no Luxemburgo para discutir o possível envio de seis sistemas 'Patriots' para a Ucrânia, embora nenhum acordo tenha sido alcançado.
As atenções estão voltadas para vários países europeus, incluindo a Espanha, que possui o sistema 'Patriot', mas ainda não confirmou qualquer envio para a Ucrânia.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.
Fonte: NM