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01 Agosto de 2023 | 16h08

Empresas obrigadas a apresentar planos de recrutamento de quadros no "oil and gas"

As empresas nacionais e estrangeiras passam, a partir deste ano, a apresentar ao Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis, os seus planos de recrutamento, formação, integração e desenvolvimento da força de trabalho nacional, no âmbito da Lei sobre o Conteúdo Local.

Essa obrigatoriedade começou a ser implementada hoje, terça-feira, com a assinatura dos sete primeiros contratos - programas com empresas do ramo. Assim, o sector dos petróleos fecha o ciclo da angolanização neste domínio.

"Significa que, doravante, a celebração dos contratos - programas será obrigatória para todas as empresas que actuam no sector de petróleo e gás”, afirmou o secretário de Estado dos Recursos Mineirais, Jânio Victor, na cerimónia de assinatura dos sete primeiros contratos -programas no âmbito do Conteúdo Local.

O sector dos petróleos e gás em Angola conta, actualmente, com 87% da força de trabalho nacional, dando passos na "angolanização" das empresas do ramo dos petróleos e gás.

Apesar da entrada de tecnologia inovadora, a angolanização do sector de petróleo e gás tende a crescer por força dos investimentos que estão a ser feitos na formação de quadros, de acordo com o secretário de Estado dos Recursos Minerais, Jânio Victor.

Ainda de acordo com o responsável, o país conta 1 540 empresas angolanas, das quais duas operadoras, a Sonangol e a EtuEnergies, esta última, a maior empresa privada do sector petrolífero.

A nível dos órgãos de gestão das empresas internacionais, Jânio Victor refere que 65% de quadros nacionais exerceram cargos de direcção e chefia, no período 2018/2022

Fonte: Angop