O representante do Papa Francisco, em declarações à imprensa, no final da audiência, agradeceu o apoio do Executivo angolano durante o seu trabalho no país.
Giovanni Gaspari falou das excelentes relações de cooperação entre o Estado angolano e Santa Sé, sobretudo em relação às questões ligadas a "iniciativas humanitárias, educação, saúde, diálogo inter-religioso, promoção da paz e justiça social".
O núncio Apostólico aventou a possibilidade do Papa Francisco visitar Angola, num futuro breve.
Em relação ao seu mandato, disse ter sido uma "uma missão marcante e satisfatória e, por isso, saio de Angola com o sentimento de dever cumprido”.
Afirmou que uma das maiores conquistas durante o trabalho em Angola foi ter testemunhado a elevação de um padre angolano ao mais alto grau da Igreja Católica, em cerimónia realizada na província do Cunene.
Nascido em 1963, Dom Giovanni Gaspari, natural de Abruzzo (Itália), é sacerdote desde 1987.
Formou-se em Direito Canónico e obteve uma licenciatura em Teologia Moral.
Ingressou para o serviço diplomático da Santa Sé em 2001 e serviu missões diplomáticas pontifícias no Irão, Albânia, México, Lituânia e, em seguida, trabalhou durante um período na Secretaria de Estado, na Secção para as Relações com os Estados.
Em Setembro de 2020, o Papa Francisco enviou-o como núncio para Angola e São Tomé e Príncipe, elevando-o à dignidade de arcebispo.
Depois de Angola e São Tomé e Príncipe, Dom Giovanni Gaspari vai desempenhar as mesmas funções na Coreia do Sul e Mongólia, em substituição de dom Alfred Xuereb.
Fonte: Angop
