Política
21 Março de 2024 | 08h54

SADC debate importância da batalha do Kuito Kuanavale

Os embaixadores da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), na Nigéria, juntaram-se esta quarta-feira, em Lagos, para reflectir a importância da Batalha do Kuito Kuanavale na democratização da região, no quadro das celebrações do dia 23 de Março

O encontro presidido pelo embaixador de Angola na Nigéria e presidente do Grupo SADC neste país, Bamóquina Zau, descreveu a batalha do Kuito Kuanavale como um marco histórico para a região que permitiu a independência da Namíbia e a queda do Apartheid na África do Sul.

Na sua mensagem, o diplomata recordou que a etimologia do dia 23 de Março, Dia da Libertação da África Austral, nasceu com a referida batalha, uma das maiores depois da II Guerra Mundial.

"Hoje ao celebramos a data é justo prestarmos tributo aos homens e mulheres que perderam as suas vidas para que a África Austral pudesse usufruir da paz, estabilidade social e prosperidade económica”, sustentou.

Depois de considerar a África Austral uma das sub-regiões mais estáveis do continente, Bamóquina Zau pediu aos seus homólogos para capitalizar as suas atenções no lema do Presidente João Lourenço,

Lembrou que o lema é "capital humano e financeiro: Os principais factores para industrialização sustentável da região da SADC”. assente na visão 2050 da região e no Plano Estratégico Indicativo do Desenvolvimento Regional.

Para o embaixador, o slogan deve capitalizar também a África Ocidental na busca de parceiros credíveis e competitivos para o seu engrandecimento.

Apontou o Corredor do Lobito como uma rota fundamental de desenvolvimento de infra-estruturas para impulsionar a mobilidade, o comércio transfronteiriço, a conectividade logística interna e as exportações.

"É um desafio que devemos abraçar e explorar as oportunidades de cooperação tendo sempre como base a paz, a segurança e a boa governação", concluiu.

O Corredor do Lobito apresenta-se como um importante veículo económico entre Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia, podendo interligar-se aos Caminhos-de-Ferro daTanzânia, até ao Porto de Dar-es-Salaam, no Oceano Índico.

Fonte: Angop