Economia
21 Março de 2024 | 08h52

Unidade flutuante petrolífera angolana em fase de instalação na China

A Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo (FPSO) Angola denominado ‘Agogo’, em construção na China, está em fase de instalação dos primeiros módulos e da ligação do sistema eléctrico da área residencial.

O facto foi constatado esta quarta-feira, nesse país asiático, durante uma visita efectuada por uma delegação angolana chefiada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, segundo uma nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso hoje.

Na ocasião, o governante angolano considerou a plataforma petrolífera como factor catalisador para ajudar o país a estabilizar a produção nacional, contrariando o declínio natural que o país regista.

Para o ministro, a construção dessa infra-estrutura vai reforçar a aposta dos dois Estados no alargamento da cooperação, evidenciando o compromisso mútuo de ambos os países, com o desenvolvimento económico e social do povo angolano e chinês.

"Queremos que este projecto promova também a transferência de conhecimento para os angolanos, que são a força motriz para alavancar cada vez mais o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás em Angola”, augurou.

Recordou que o petróleo continua a ser o produto mais exportado de Angola, que é o segundo maior produtor em África.

Por seu turno, o presidente do Conselho e Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo, disse que a instalação dos primeiros módulos vai permitir aumentar a produção petrolífera angolana, no período 2025/2026, o que demonstra que sector de petróleo e gás continua activo e dinâmico no país.

Já o CEO da petrolífera Azule Energy, operadora da plataforma, Adriano Mongini, o projecto poderá maximizar as reservas do Bloco 15/06 e optimizar os campos Agogo e Ndungu, elevando a sua produção até 170 mil barris de petróleo por dia.

O Bloco 15/06, operado pela Azule Energy, com 36.84%, tem como parceiros a Sonangol Pesquisa e Produção (36.84%), e a Sinopec (26.32%).

A construção do FPSO Agogo teve início em 2023 e inclui uma inovação pioneira na indústria de petróleo e gás.

Fonte: Angop