O projecto é apoiado por conservadores religiosos na nação maioritariamente muçulmana com menos de 3 milhões de habitantes. O texto "procura defender a pureza religiosa e salvaguardar as normas e valores culturais”. O principal órgão islâmico do país chamou a prática de "uma das virtudes do Islão”, referiu ontem, a AFP.
O antigo líder da Gâmbia, Yahya Jammeh, proibiu a prática em 2015, numa surpresa para os activistas e sem qualquer explicação pública. As Nações Unidas estimam que mais de metade das mulheres e raparigas com idades entre os 15 e os 49 anos na Gâmbia foram submetidas ao procedimento. Mais de 80 países têm leis que proíbem o procedimento ou permitem que seja processado, de acordo
com um estudo do Banco Mundial, citado numa sessão de perguntas e respostas do Fundo de População das Nações Unidas publicada no início deste ano.
Fonte: JA