em um rápido e urgente aumento do financiamento para apoiar a
mobilização de energias renováveis em África, milhões de pessoas vão
passar ao lado dos benefícios da revolução das renováveis - ar mais
limpo, energia mais barata e aumento da segurança energética", lê-se num
relatório deste instituto de pesquisa de Berlim.
em um rápido e urgente aumento do financiamento para apoiar a
mobilização de energias renováveis em África, milhões de pessoas vão
passar ao lado dos benefícios da revolução das renováveis - ar mais
limpo, energia mais barata e aumento da segurança energética", lê-se num
relatório deste instituto de pesquisa de Berlim.
O relatório analisa a situação mundial no seguimento dos acordos feitos
pelos governos na 28.ª conferência das Nações Unidas sobre alterações
climáticas (COP28), em dezembro no Dubai, e aponta que "é preciso fazer
muito mais para mobilizar uma expansão da rede elétrica e mobilizar as
renováveis nos países menos ricos", com especial incidência em África, onde 600 milhões de pessoas, mais ou menos
metade do total de habitantes do continente, não tem acesso a
eletricidade.
Nesse encontro, os governos concordaram em triplicar as
instalações de energias renováveis até 2030 para limitar o aumento do
aquecimento global a 1,5 graus, e o documento final da COP28 apela para a
"transição dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de forma
justa, ordenada e equitativa, acelerando a ação nesta década crucial, a
fim de alcançar a neutralidade de carbono em 2050 em acordo com
recomendações científicas".
De acordo com os cálculos dos analistas, isto faz com que a região da
África subsaariana, onde está a maioria dos países de língua
portuguesa, precise de aumentar os investimentos, de 20 mil milhões de
dólares (18,6 mil milhões de euros) em 2023, pra 100 mil milhões de
dólares (93,3 mil milhões de euros) por ano até 2030 para contribuir com
a sua parte para esse objetivo.