A delegação angolana será liderada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, Diamantino Azevedo, que estará acompanhado das principais empresas participantes do subsector diamantífero, nomeadamente Endiama, Sodiam, Endiama Mining, Catoca, Luele, Chitotolo, Furi e Kaixepa, assim como empresas do subsector não-diamantífero como AJ Silva, Geosondas, HM Granitos, Minbos e Shining Star.
Em declarações à imprensa no âmbito do evento, a administradora e coordenadora da participação de Angola na Conferência Internacional Mining Indaba, Ana Feijó, informou que está reservado para cada país dois stands, dos quais um vai representar o potencial mineiro e o segundo reservado para a ilustração do potencial dos diamantes angolanos.
Com esta oportunidade de participação, destacou Ana Feijó, Angola tem como principal foco a captação de investidores estrangeiros, assim como também promover o potencial que cada país participante tem de melhor para oferecer.
"Vamos gizar esforços não só para atrairmos investimento privado, mas pretendemos beneficiar das conferências, seminários, encontros B2B, e outros acontecimentos durante a actividade”, ressaltou Ana Feijó.
Projectos
Os programas desenvolvidos no sector diamantífero serão a prioridade da delegação angolana no certame. Ana Feijó garantiu que serão levados dois projectos diamantíferos, principalmente os projectados pela Endiama, que tem já projectos em execução e que precisam de financiamento.
A título de exemplo, explicou Ana Feijó, no leque de projectos existentes, sobretudo , em prospecção e outros em actividade, alguns precisam de reforço de grandes financiamentos,e há ainda outros que precisam de poucos investimentos, isto é, uns com cerca de 20 milhões de dólares e outros ultrapassam estes números.
"Nas edições passadas levamos sempre dois projectos, e esta não será diferente”, frisou Ana Feijó, destacando que, além dos dois projectos, existem também os projectos aluvionares.
Ana Feijó indicou como exemplos de projectos do sector que não precisam de financiamento os da multinacional Rio Tinto, que se encontram já numa fase avançada de execução, ou seja, decorrem a bom ritmo trabalhos de prospecção de outros mineiros fora dos diamantes.
"Neste caso já não precisamos de solicitar investimentos, porque além de estarem numa fase de execução avançada, também estão em negociação outras áreas de exploração mineira”, esclareceu.
Quanto aos próximos projectos , indicou o de Camafuca Camazambo, que é o maior kimberlito no país, e quiçá a nível mundial, que seguramente vai precisar de investidores com grande capacidade financeira e técnica, para que seja alavancado.