O plano de formação, com duração de dois dias, abrange profissionais do sectores da saúde, do ambiente,força de defesa e segurança e sobre técnicas e medidas de prevenção contra o surto da cólera que assola os países vizinhos da Zâmbia e RDCongo desde Outubro do ano findo.
Na ocasião, a chefe de secção de Higiene e Vigilância da Direção Nacional da Saúde Pública, Angelina Fila, disse, no Moxico, que face à facilidade de transmissão e propagação da doença, o MINSA desenvolveu este programa para que os profissionais estejam à altura de dar resposta e controlo da doença.
Alertou que a cólera tem a particularidade de se disseminar rapidamente, sendo que desde Outubro passado até à presente data, já foram diagnosticados 10 mil 413 casos na República da Zâmbia, causando 412 mortes entre adultos e crianças naquele país.
Recordou que o país registou no último surto da cólera, em Dezembro de 2017 a Maio de 2018 na província do Uíge, 895 casos, que resultaram em 13 óbitos.
Por sua vez, o director do Gabinete Provincial da Saúde,Tiago Mario, informou que a formação está abranger, essencialmente, os quadros dos municípios que fazem fronteira com os países infectados como os Bundas, dada a proximidade com a região do Mungo, na República da Zâmbia, e Alto Zambeze ( Solueji) e o Luau ( Lualaba/RDC), respectivamente.
A cólera existe desde o século XIX, e em África foi notificado o primeiro caso em 1970.
