Os dados foram avançados hoje, quinta-feira, no Lubango, Huíla, num encontro com os profissionais do sector da Saúde das províncias da Huíla, Namibe e Cunene, que visou auscultar sobre o Projecto de Formação de Saúde.
O encontro serviu para divulgar a estrutura e a metodologia adaptada para a implementação do projecto e recolha de contribuições para o enriquecer.
Segundo, o responsável, para a concretização deste desiderato, o país negociou com o Banco Mundial um financiamento de 200 milhões dólares norte-americanos, acção que vai dar corpo ao programa emergencial de formação de recursos humanos na Saúde.
Detalhou que o programa emergencial afim tem como objectivo garantir a implementação desse projecto, com base na sustentabilidade e no desenvolvimento das acções do mesmo.
Segundo o responsável, o programa entrará em vigor nos próximos meses e a intenção, no encontro do Lubango, foi de recolher o contributo dos beneficiários, de formas a que o mesmo possa reflectir as preocupações e as necessidades de assistência médica da população em áreas específicas.
O país, conforme a fonte, enfrenta um défice em termos de recursos humanos no sector da saúde, que é transversal às áreas médica, enfermagem, de diagnósticos e do regime geral, situação que incide fundamentalmente em especialistas, não obstante as acções já empreendidas para sanar o problema.
"Nós observamos e esta é a análise feita com rigor, que o défice é galopante, porque os níveis de formação não acompanham o crescimento da população e das necessidades da assistência”, lamentou. BP/MS
Fonte: Angop