De acordo com Openji, as buscas continuam porque algumas pessoas da zona foram dadas como desaparecidas.
As ADF são um grupo rebelde ugandês, mas estão atualmente sediadas nas províncias congolesas de Kivu do Norte e da vizinha Ituri.
Os seus objetivos não são claros, para além de uma ligação ao EI, que por vezes reivindica a responsabilidade pelos ataques, acrescenta a EFE.
Embora os peritos do Conselho de Segurança da ONU não tenham encontrado provas de apoio direto do EI às ADF, os Estados Unidos classificam, desde março de 2021, este grupo como uma "organização terrorista" afiliada ao grupo extremista.
Embora mantenham as suas bases no leste da RDCongo, as autoridades do vizinho Uganda também acusam o grupo de organizar ataques no seu território.
Para acabar com as ADF, os exércitos da RDCongo e do Uganda iniciaram, em novembro de 2021, uma operação militar conjunta em solo congolês, que ainda está em curso, mas os ataques dos rebeldes não cessaram.
Desde 1998, o leste da RDCongo, país vizinho de Angola, está mergulhado num conflito alimentado por milícias rebeldes e pelo exército, apesar da presença da missão da ONU no país (Monusco)Fonte: NM