"Enquanto me sentir capaz de servir seguirei em frente, quando não puder mais será hora de pensar nisso", esclareceu.
De recordar que Francisco tem sofrido algumas alterações de agenda devido aos seus problemas de saúde, sobretudo ao longo de 2023.
O episódio mais recente aconteceu em novembro, quando falhou a leitura de um discurso numa sessão com rabinos europeus, argumentando não sentir-se "bem".
No início do verão, o Papa foi sujeito a uma cirurgia abdominal por risco de obstrução intestinal, sendo a ser colocada em causa, recorde-se, a sua participação na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa.
Antes havia passado por uma bronquite, a que se somaram problemas anteriores, como cataratas, dor ciática e a uma artrose no joelho direito, que o obrigou a usar uma cadeira de rodas.
A questão em torno da renúncia adensou-se não só pelo seu estado de saúde, mas porque Francisco afirmou que estaria disposto a resignar se uma doença o impedisse de fazer o seu trabalho, tal como aconteceu com o seu antecessor, Bento XVI, em 2013.
Fonte: NM