De acordo com a Angop, o projecto é de iniciativa da ONG angolana Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente e está orçado em dois milhões e quinhentos mil kwanzas.
Segundo a representante da ADRA na Baía Farta, Estrela Domingos, a campanha visa a arborização da vila, pelo que investiram na aquisição das plantas, cerco para as mesmas e na questão da rega.
Contudo, admitiu, o orçamento pode ser reajustado em função da realidade no terreno.
A responsável explicou que a escolha das duas espécies de plantas resulta de um estudo prévio, uma vez que aquela zona tem um solo salitroso.
"Técnicos da ADRA, da Administração Municipal e moradores deram o seu contributo nesse estudo e na escolha das referidas espécies, por serem resistentes ao salitre", explicou.
Segundo Estrela Domingos, a ideia é transformar a zona, considerada o "coração da Baía Farta, numa cortina quebra-ventos e assim minimizar os efeitos das vagas de poeira constantes, sobretudo nas imediações do Instituto Politécnico local.
A responsável defende que falar de arborização significa oxigénio e vida, pelo que exorta os munícipes a darem o seu contributo nesta campanha.
A Baía Farta é um dos dez municípios da província de Benguela, ocupa uma área de 6.744 km2 e tem uma população estimada em 122 mil habitantes, distribuída pela comuna sede, Dombe Grande, Kalohanga e Equimina.
Rico em recursos marinhos, agro-pecuários e turismo, a circunscrição apresenta um clima bastante variável, com destaque para o tropical quente e húmido, semiárido e desértico. CRB
Fonte: Angop
