Economia
28 Dezembro de 2023 | 11h53

Terminal Marítimo de Passageiros regista forte procura dos serviços

Longas filas na bilheteria, morosidade para realizar o check-in, fluxo de carga e de passageiros visivelmente ansiosos em viajar, com destino a outros pontos do país, é o cenário que se assiste todos os dias, no Terminal Marítimo de Passageiros de Cabinda, sobretudo, neste período da quadra festiva.

Com as alterações constantes de voos da única companhia aérea de Bandeira Nacional, TAAG, os Catamarãs passaram a ser, de algum tempo a esta parte, alternativa segura para os passageiros que utilizam a rota Cabinda/Luanda/Soyo e vice-versa.

Se por um lado, viajar de avião chega a ser mais rápido e eficiente, alguns passageiros alegam que preferem aguentar a lentidão do Catamarã para evitarem situações constrangedoras, derivadas das constantes alterações de voos.

O outro factor que leva os passageiros optarem por Catamarãs  tem a ver com o preço do bilhete e a taxa de carga cobrada. O Jornal de Angola apurou que, no Catamarã, o passageiro tem o direito de transportar 40 quilos sem pagar nada, enquanto a TAAG aceita apenas 20, com o pagamento de uma taxa.

Neste período festivo, regista-se um grande fluxo de passageiros, a maioria cidadãos que viajam com o objectivo de passar a Quadra Festiva com a família.

O exemplo disso é do jovem Celestino Gomes, que viajou para o Moxico. O passageiro fez a rota Cabinda/Soyo, para pegar o autocarro no município do Soyo até Luanda, para depois seguir viagem para o Huambo.

Já no Huambo, segundo contou, vai pegar o comboio até à cidade do Luena, onde passará o Natal junto da família.

A comerciante Cláudia Fernando disse que fez a rota terrestre, Luanda/Soyo para chegar a Cabinda por via marítima, numa viagem que durou uma hora e meia.

"Paguei sete mil kwanzas de Luanda a Soyo. Do Soyo a Cabinda paguei 12 mil kwanzas, com o direito de 40 quilos de carga”, disse.

Alexandre Chocolate, funcionário público, afirmou que o investimento que o Executivo fez, no domínio dos transportes marítimos, é louvável, por estar a facilitar a circulação de pessoas e bens, bem como a dinamizar a economia da província e das regiões litorais do país.

O Jornal de Angola soube no local que o Catamarã tem a capacidade de transportar 276 passageiros e com uma rota semanal, Cabinda/Luanda e vice-versa, com o preço de 20 mil kwanzas.