Se por um lado, viajar de avião chega a ser mais rápido e eficiente, alguns passageiros alegam que preferem aguentar a lentidão do Catamarã para evitarem situações constrangedoras, derivadas das constantes alterações de voos.
O outro factor que leva os passageiros optarem por Catamarãs tem a ver com o preço do bilhete e a taxa de carga cobrada. O Jornal de Angola apurou que, no Catamarã, o passageiro tem o direito de transportar 40 quilos sem pagar nada, enquanto a TAAG aceita apenas 20, com o pagamento de uma taxa.
Neste período festivo, regista-se um grande fluxo de passageiros, a maioria cidadãos que viajam com o objectivo de passar a Quadra Festiva com a família.
O exemplo disso é do jovem Celestino Gomes, que viajou para o Moxico. O passageiro fez a rota Cabinda/Soyo, para pegar o autocarro no município do Soyo até Luanda, para depois seguir viagem para o Huambo.
Já no Huambo, segundo contou, vai pegar o comboio até à cidade do Luena, onde passará o Natal junto da família.
A comerciante Cláudia Fernando disse que fez a rota terrestre, Luanda/Soyo para chegar a Cabinda por via marítima, numa viagem que durou uma hora e meia.
"Paguei sete mil kwanzas de Luanda a Soyo. Do Soyo a Cabinda paguei 12 mil kwanzas, com o direito de 40 quilos de carga”, disse.
Alexandre Chocolate, funcionário público, afirmou que o investimento que o Executivo fez, no domínio dos transportes marítimos, é louvável, por estar a facilitar a circulação de pessoas e bens, bem como a dinamizar a economia da província e das regiões litorais do país.
O Jornal de Angola soube no local que o Catamarã tem a capacidade de transportar 276 passageiros e com uma rota semanal, Cabinda/Luanda e vice-versa, com o preço de 20 mil kwanzas.