A nível internacional, destaca-se uma nova tentativa por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas para votar a resolução que apela a um cessar-fogo na região, depois de vários agendamentos prévios que tiveram de ser adiados.
Em simultâneo, as negociações sobre libertações de novos reféns continuam tensas, numa altura em que o Hamas rejeita novos acordos enquanto Israel não cessar os ataques à Faixa de Gaza.
O exército israelita acabou com um protesto que almejava impedir a entrada de camiões com ajuda humanitária na faixa de Gaza, segundo o jornal Times of Israel.
"Ajuda para o inimigo mata soldados", lia-se num dos cartazes que os manifestantes seguravam, junto de bandeiras de Israel e mensagens contra o governo israelita, acusando-o de apoiar o "inimigo" ao permitir a entrada de ajuda no território.
"A ideia de reduzir a atividade em Gaza seria um fracasso do gabinete de guerra limitado. Deve ser desmantelado imediatamente. Está na altura de devolver as rédeas ao governo", escreveu o ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben Gvir, no X (antigo Twitter).
Na mesma mensagem, Ben Gvir disse que Israel não contará com o seu partido, o Otzma Yehudit, de extrema-direita, "se alguém pretende, Deus não permita, parar as Forças de Defesa de Israel antes de o Hamas ser derrotado e todos os reféns serem devolvidos".
O norte da Faixa de Gaza ficou sem hospitais funcionais, devido à falta de combustível, recursos humanos e material, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS), citada pela Al Jazeera.
"O hospital de Al-Ahli era o último, mas agora está em funcionamento mínimo", disse o representante da OMS em Gaza, Richard Peeperkorn.
O Crescente Vermelho palestiniano disse, esta quinta-feira, que forças israelitas continuam a manter cercado um centro caritativo de ambulâncias no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza.
"Ataques de artilharia intensos persistem na vizinhança do centro, acompanhados de fogo de 'snipers' israelitas", disse a instituição no X (antigo Twitter).
Na mesma nota, escreveu que a situação "coloca uma ameaça à segurança de 127 indivíduos, incluindo paramédicos, voluntários e as suas famílias, entre os quais 22 são indivíduos feridos que estão a receber tratamento no centro".