"A Sonangol é, hoje, uma empresa ligada a associações que defendem a transparência e a ética empresariais”, declarou o director de Comunicação da companhia, apontando, como parte dessas acções, o decurso da implementação do Programa de Conformidade, que "visa promover uma gestão alinhada às novas exigências da realidade nacional e internacional numa economia globalizada, na qual a Sonangol vem-se implantando com a adopção de melhores práticas”.
Dionísio Rocha Júnior apontou, nessa acepção, a aprovação e implementação de políticas corporativas de compliance, nomeadamente, anti-fraude, anti-suborno, anti-corrupção, conflitos de Interesse, brindes e ofertas, entretenimento e hospitalidade e não retaliação.
Para além da implementação dessas políticas, acrescentou Dionísio Rocha Júnior, a Sonangol possui um canal de alertas hotline gerido por uma entidade externa independente encarregue de recolher e dar tratamento a situações de não conformidade ao seu Código de Conduta e Ética e que sejam identificadas tanto por colaboradores, quanto por terceiros, garantindo o anonimato, conforme as boas práticas mundiais.
O director de Comunicação reagia, dessa forma, a questões colocadas pela nossa reportagem quanto a um processo noticiado pela imprensa internacional, há uma semana, dando conta do decurso, nos tribunais suíços, de uma causa contra a multinacional especializada no negócio de matérias-primas Trafigura, envolvendo alegados subornos a um funcionário da Sonangol, com os factos reportados ao período entre 2009 a 2011.
"Sendo esta uma questão que, de acordo com o que se afirma, está em sede de justiça, deixemos que a Justiça resolva, porque nós, Sonangol, estamos neste momento concentrados em levar a empresa a bom porto”, o director de Comunicação da Petrolífera Estatal angolana, numa declaração que pretende realçar a incoportação de elevado rigor e padrões éticos na companhia, sobretudo com a aplicação do Programa de Regeneração.