Sociedade
12 Dezembro de 2023 | 09h43

Chuvas em Luanda causam oito mortos

Oito pessoas morreram vítimas das chuvas que caíram sobre a cidade de Luanda no período de 15 de Agosto a 5 de Dezembro, informou esta terça-feira, a Comissão Provincial de Protecção Civil.

Os dados foram apresentados durante a reunião de balanço para a avaliação do impacto das chuvas na presente época, decorrida no Governo Provincial.

Segundo o porta-voz da comissão,  Bravo Mendes,  as mortes foram por arrastão,  electrocução e afogamento.

Apontou o município de Cacuaco, com três casos, como sendo o que mais vítimas registou, enquanto os outros casos foram registados nos municípios de Luanda, Belas,  Cazenga, Kilamba Kiaxi e Viana.

Em relação ao número de residências inundadas, foram registadas um total de seis mil 175, 65  desabadas e um total de seis mil 240 famílias afectadas.

Bravo Mendes explicou que o município de Viana lidera o número de residências inundadas com quatro mil e 48 casos, seguido por  Kilamba Kiaxi com mil e três casos.

As casas desabaram nos municípios de Cacuaco,  Talatona, Belas e na Quiçama.

As chuvas causaram ainda a queda de 100 árvores no município de Luanda,  cinco no município de Belas , uma no Talatona e igual número no município do Kilamba Kiaxi.

Foram ainda registados 10 escolas danificadas no município de Viana,  seis no Cazenga,  três no Kilamba Kiaxi, duas no Belas e uma em Luanda, para além de dois hospitais no município do Cazenga.

O responsável lamentou a existência de poucos meios técnicos de socorro como motobombas, motosserras, viaturas de sucção e geradores para dar resposta às emergências.

Por sua vez,  o director  do  Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica  ( INAMET) , João Afonso, disse que estão previstas chuvas acima da média durante este mês, bem como Janeiro e Fevereiro de 2024. A previsão,  prosseguiu, é de chuvas acima de 300 milímetros.

Luanda voltou a receber fortes chuvas durante a madrugada desta segunda-feira, deixando ruas e avenidas intransitáveis, casas inundadas, entre outros danos ainda por avaliar.

Fonte: Angop