Trata-se das Sociedades Mineiras do Lucapa, Luarica e Yetwene, bem como dos  projectos diamantíferos do Luxinge e do Fucauma, localizados nos município de Lucapa e Cambulo, respectivamente.

A informação foi prestada este sábado, no Dundo, pelo coordenador da Comissão Técnica Conjunta do Processo de Compensação e Reenquadramento dos Ex-Trabalhadores das Empresas Paralisadas,  Felizardo Elias, sublinhando que dos dois mil e 423 mineiros , dois mil e vinte seis já fizeram a prova de vida, faltando 397.

Felizardo Elias disse  ainda  que o processo, que teve início em Maio deste ano e termina em Julho de 2024, resulta de um acordo assinado, em 2013, entre a direcção da ENDIAMA e o colectivo de ex-trabalhadores das referidas empresas.

O responsável fez saber que os ex-trabalhadores que pretendem renunciar definitivamente, ou seja, que não pretendem ter um novo vínculo contratual com a ENDIAMA, o valor da compensação será de um milhão e 700 mil kwanzas, ao passo que aqueles que pretendem ser reenquadrados numa empresa mineira, receberão Kz um milhão e 200 mil.

Felizardo Elias acrescentou que os ex-trabalhadores a serem reenquadrados nas empresas mineiras a escolha da ENDIAMA, terão, para além do valor da compreensão, direito a um subsídio de 120 mil kwanzas, enquanto aguardam o seu reenquadramento.

Segundo o coordenador, os ex-trabalhadores, que já estão reformados , receberão um milhão e 200 mil kwanzas.

Já para aqueles ex-trabalhadores que estiverem no processo de reforma , irão beneficiar um milhão e 200 mil kwanzas e um subsídio mensal de Kz 42 mil e 826  até a sua passagem definitiva à Caixa Social.

Para além das compensações e reenquadramento, o acordo prevê projectos de empreendedorismo à escolha dos ex-trabalhadores e bolsas de estudo, que deverão beneficiar também os seus filhos.