Ao intervir no acto provincial do 25 de Setembro, dia do trabalhador da saúde, a governante sublinhou que a humanização na saúde implica um olhar diferenciado e carinhoso em direcção ao paciente.
O doente ao sentir-se respeitado e compreendido pelos profissionais a melhoria torna-se mais fácil, pois não basta apenas ministrar medicamentos, disse.
"Se assim se proceder à escala de todo sistema de saúde, teremos certamente pacientes mais satisfeitos com o atendimento hospitalar”, precisou.
A governadora apontou alguns maus exemplos a não serem seguidos pelos profissionais, referindo-se ao caso recente de um paciente que perdeu a vida no hospital Américo Boavida (Luanda).
O director do Gabinete provincial da Saúde, Domingos Goulão, enalteceu a figura e os feitos de Américo Boavida, um nacionalista e profissional de saúde de grande dimensão que contribuiu para independência do país.
Para o responsável, os trabalhadores da saúde como defensores da vida devem engajar-se com afinco e dinamismo nas tarefas que visam melhorar a assistência médica e medicamentosa.
Destacou os avanços significativos registados no sector da saúde, na província, com o aumento de unidades sanitárias e de profissionais, o que permitiu a melhoria na assistência médica e medicamentosa às populações.
No Bengo o sector da saúde conta com uma rede sanitária constituída por seis hospitais, sendo três gerais. Destes, um encontra-se ainda em construção.
A província tem 22 centros de saúde, um materno infantil e 71 postos de saúde.
A região possui mais de 2.450 trabalhadores entre médicos (nacionais e expatriados) enfermeiros e técnicos.
O acto alusivo ao dia do trabalhador da saúde foi igualmente marcado com a realização de uma palestra sobre "Humanização e Ética nos serviços de saúde". FS/CJ/IF
Fonte: Angop