O facto foi dado a conhecer, ontem, pelo presidente da Cooperativa Candjeque, Domingos Jaime, uma das duas que operam na municipalidade, que considerou preocupante a situação de abate de árvores na localidade.

O responsável referiu que, para além de afugentar as abelhas, a situação faz com que não haja árvores para gerar flores, material essencial para os insectos produzirem o mel.

Face a esta realidade, fez saber que a cooperativa, composta por 81 membros, receia apenas colher 10 toneladas do produto, nos meses de Setembro, Outubro e Novembro, contra as anteriores 24 colhidas, regularmente, nas épocas passadas.

Ainda em termos de dificuldades, Jaime informou que a cooperativa carece de meios de produção, como colmeias, fumigadores e fatos.

E avançou ser necessárias 200 colmeias, para adicionar nas actuais 100, e 40 fumigadores, por possuir apenas 10.

Por sua vez, o director da Agricultura do Cachiungo, Adelino Praia Sicato, reafirmou o apoio da Administração local às cooperativas de apicultores do município para que continuem a desenvolver as suas acções com êxito.

Ele referiu que as duas cooperativas já foram beneficiadas com colmeias, distribuídas pela Administração do município, uma acção que pode ser repetida nos próximos tempos.