Para o estudo, os pesquisadores utilizaram dados coletados de 29 participantes que utilizavam implantes de eletrodos no cérebro para controlar a epilepsia; ao todo, eles analisaram 2.668 eletrodos enquanto os recrutados ouviam a música do Pink Floyd. A partir destes dados, foi utilizado um algoritmo de aprendizado de máquina para criar correlações entre a música e a atividade cerebral dos participantes.
De acordo com o estudo, a motivação dos cientistas é compreender como se comportam os padrões cerebrais durante a reprodução de uma música e, no futuro, utilizar os dados para restaurar a percepção musical em pessoas com danos cerebrais.
"À medida que todo esse campo de interfaces cérebro-máquina progride, isso oferece uma maneira de adicionar musicalidade a futuros implantes cerebrais para pessoas que precisam. Dá a você a capacidade de decodificar não apenas o conteúdo linguístico, mas parte do conteúdo prosódico da fala, parte do afeto. Acho que é nisso que realmente começamos a decifrar o código", disse o professor da Universidade da Califórnia e outro autor do estudo, Robert Knight.
Fonte: TecMundo