O incêndio havia afectado 65 por cento da estrutura física do mercado.
Em declarações à ANGOP, esta segunda-feira, o administrador do mercado, Matias Batalha , disse que a recuperação está acima de 70 por cento, resultado do engajamento das autoridades e dos comerciantes.
O incêndio afectou, maioritariamente, os sectores de venda de material de construção ( tintas, cabos eléctricos e tubos hidráulicos Pvc ), roupa usada, colchões de espuma, calçados, utensílios domésticos, informático, didáctico e alimento.
Sem avançar o orçamento, o administrador adiantou que foram recuperadas as áreas mais afectadas e a grande preocupação de momento pretende-se com a reposição da energia eléctrica, pintura e outras.
Na ocasião, o administrador disse que os esforços estão a ser feitos para que até ao final do ano o mercado seja recuperado na totalidade.
Quanto às vias de acesso, adiantou que estão, igualmente, contempladas na recuperação por parte das autoridades.
Matias Batalha reconheceu a existência de dificuldades financeiras de muitos vendedores para recomeçar, razão pela qual neste primeiro mês da retoma nota-se ainda pouco movimento fraco.
De acordo o gestor, antes do incêndio, o mercado tinha sob o seu controlo mais de setecentos vendedores.
" Devido ao incêndio, neste momento, regista-se não mais de duas centenas de vendedores, mas acredito que nos próximos dias o mercado vai registar o aumento dos vendedores", assegurou .
Para ajudar os vendedores, principalmente, nas áreas mais afectadas, os mesmos estão isentos de pagar a taxa diária ( 150 Kz ), por um período determinado.
De recordar que os prejuízos do incêndio do Mercado do Kifica foram avaliados em mais de 600 milhões de kwanzas.
Afectado a 70 por cento da sua estrutura, o mercado do Kifica foi construído em 2005, numa área de 14 mil metros quadrados. JJD/JG/VM
Fonte: Angop
