Trata-se do antigo matadouro da Fazenda Jamba, instalado numa área de 40 hectares e adquirido pelo grupo empresarial a fim de expandir a oferta do produto final no país, uma estrutura que faz parte do projecto do agronegócio, gerido pela sociedade anónima da Mumba, que tem a fazenda com o mesmo nome, talhada na produção de proteína animal.
A informação foi avançada à ANGOP hoje, segunda-feira, pelo porta-voz do grupo empresarial, Edmar Manuel, referindo que o abate das 35 cabeças por dia representa 7.8 toneladas de carne, num projecto que vai empregar mais de 50 trabalhadores, cuja funcionalidade está prevista para o primeiro trimestre de 2024.
Referiu que anteriormente o matadouro abatia um quarto da capacidade que terá agora, pois para além da quantidade, do alargamento da capacidade de produção e transformação vai actuar de acordo com as exigências internacionais de qualidade, higiene e segurança.
O também assessor do Conselho de Administração da OMATAPALO detalhou que as obras de reabilitação em curso prevêem a modernização do matadouro com tecnologia de ponta contemplar, mormente todas as fases, desde a recepção, abate do animal, o corte e embalamento, tudo parametrizado.
O foco, segundo a fonte, é aumentar a capacidade de oferta do produto no país e o excedente concorrer posteriormente no mercado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para serem competitivos no comércio regional e a médio ou longo prazo no europeu.
"Vamos fazer tudo por fases. A certificação da carne já é feita mesmo quando o boi é comercializado localmente por causa da qualidade e da segurança, um processo que já esta avançado e o nosso matadouro foi revisto por especialistas e esta prevista a questão da qualidade do produto acabado”, continuou.
Para além do gado bovino, Edmar Manuel disse estar previsto o abate do suíno e do caprino, pois a estrutura antiga já actuava nessa linha.
Fez saber que na fazenda estão com um parque de oito mil cabeças, numa produção de 500 toneladas/ano de carne, que para além deste produz milho, trigo, feijão e a soja em cumprimento do seu projecto.
A fazenda tem ainda um talho em funcionamento no Lubango, desde Abril do ano em curso. EM/MS
Fonte: Angop
