Economia
27 Julho de 2023 | 17h02

Importação de combustíveis reduz 21%

A importação de combustíveis para a comercialização reduziu 21%, no segundo trimestre deste ano, fixando-se num total de 1,036 milhão de toneladas métricas (TM), com destaque para gasóleo e gasolina.

Do volume adquirido para a comercialização 68% foi importado, 31% foi produção interna a partir da Refinaria de Luanda e 1% da Cabgoc- Topping de Cabinda, de acordo com o sumário da actividade comercial do mercado dos derivados do petróleo do segundo trimestre deste ano, 2023, apresentado pelo Instituto Regulador de Petróleo (IRDP).

 O resumo apresentado esta quinta-feira, pelo director-geral do IRDP, Luís Fernandes, aponta gastos na ordem dos 549 milhões de dólares norte-americanos com a importação dos 68% de combustíveis, uma quantidade que vai reduzir nos próximos tempos, após a conclusão das obras das refinarias de Cabinda, Soyo (Zaire) e Lobito (Benguela).

Das toneladas métricas adquiridas para a comercialização, 52% corresponde a gasóleo,  30% de gasolina, 10% de fuel ordoil, 6% de Jet A1, 1% cada de petróleo iluminante e betume asfáltico.

O volune de vendas globais dos vários segmentos de negócios a retalho (B2C), consumo (B2B) e abastecimento no período em referência foi de aproximadamente 1,17 milhão de toneladas métricas, observando-se um aumento de 7% em relação ao trimestre anterior.

Quota do mercado  

A quota de mercado em volume de vendas, a Sonangol Distribuidora e Comercialização mantém a liderança com 63,5%, seguida da Pumangol com 20,9%, a Sonangalp com 7,9% e a TotalEnergies Marketing Angola com 7,7%.

As quantidades de derivados de petroleo foram comercializadas em 872 postos de abastecimento, dos quais 366 de bandeira branca-agentes privados, que representam 425 da quota do mercado.

A Sonangol aparece com 320 postos de abastecimento, detendo 37% do total de postos de abastecimento em funcionamento no mercado nacional.NE  

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Fonte: Angop