Foliões fantasiados, entre jovens e adultos, saíram às ruas com indumentárias próprias para o ambiente carnavalesco, com as cores brancas, vermelhas, amarelas e vestes ousadas a serm as mais predominantes, porém sem receio da posição social.
Criativos e habilidosos, os foliões subiram ao palco de dança, na avenida Alioune Blond Beye, no bairro Académico, com canções que apelavam para a preservação da paz, da unidade nacional, dos bens públicos e para o combate ao crime.
Canções com mensagens de exaltação das potencialidades culturais, agro-pecuárias, turísticas de apelo à preservação e à exploração responsável dos cursos minerais estratégicos foram, igualmente, ouvidas durante os 15 minutos reservados para cada um dos nove grupos.
Em meio a "sol envergonhado", com um clima característico do Planalto Central, os carros alegóricos e as respectivas falanges de apoio, foram dos principais atractivos do desfile do Carnaval do Huambo, marcados com a vacinação contra a Covid-19 e despiste da meningite.
Sob o lema "Com o Carnaval massifiquemos e fortaleçamos a nossa cultura”, a organização prevê atribuir um milhão de Kwanzas ao vencedor desta categoria, 700 mil para o segundo e KZ 600 mil ao terceiro.
Como prémio de melhor comandante e rainha, estão previstos 60 mil Kwanzas, cada, enquanto a melhor canção será premiada com KZ 75 mil.
Com 11 títulos conquistados, em 34 participações, o grupo Fogo Negro, fundado no início da década de 80, altura em que os grupos Saidy Mingas e União Seguessa (extintos) eram as maiores referências do Entrudo local, detém a hegemonia na galeria dos vencedores do Carnaval de adultos no Planalto Central.
Antes do desfile da classe A, fizeram-se à pista de dança os 12 grupos da classe de dança tradicional, enquantoo infantil decorreu sábado último, no mesmo palco, com triunfo do Okutiuka. ALH
Fonte: Angop