Foi ao compasso da dança semba do União Mundo Real de Cacuaco que a maior festa popular dos angolanos começou, no retorno à sua pista principal, depois de dois anos de interregno por conta da pandemia da Covi-19.
Durante o desfile, os 14 grupos seleccionados procuraram não defraudar os foliões que chegaram ao recinto para vibrarem ao som das canções e danças.
Nas exibições, as colectividades, ao invés de canções de piadas de uns para outros, optarem por letras de factos sociais e homenagens.
Nas homenagens, realce para o kudurista Negrelha, falecido o ano passado, feita pelo grupo Uniao Kabocomeu do Sambizanga.
A qualidade da instrumentalização e ritmo das canções, para além de mexer com os foliões, também fez dançar alguns integrantes do corpo de jurado.
Durante o desfile, à ANGOP constatou que a festa decorreu sem grandes constrangimentos, tendo em conta ao número razoável de foliões que desceram à Nova Marginal.
A margem do desfile, a feira instalada para serviço de comes e bebes registou pouca afluência dos presentes na festa do Entrudo.
Na pista da Nova Marginal desfilaram durante quatro horas os grupos o União Mundo Real de Cacuaco, União Povo da Samba, União Jovem do Prenda, União Juventude do Kapalanga, União 28 de Agosto, União os Petrolíferos e União Geração Sagrada.
O União Nova Geração do Mar, União Kiala, União Twafundumuka, União Estrelas, Kazucuta do Cazenga, União Operário Kabacomeu, União 17 de Setembro, União Café de Angola e União Kazucuta do Sambizanga, fazem igualmente parte do desfile.
Ascendem à classe A do Carnaval do próximo ano, os cinco primeiros classificados.
Os mesmo são provenientes dos municípios de Cacuaco, Viana, Luanda, Kilamba Kiaxi e Cazenga. LD/ART
Fonte: Angop