A fundista da província do Huambo arrebatou o ouro nos 200 metros para atletas deficientes visuais (classe T11, cegueira total), com a marca de 28 segundos e sete décimos e nos 400 m, com 1:04.95 cronometrados.
Dumbo, que evoluiu nesta prova limitada, de acordo com o médico do conjunto, arrebatou ainda a medalha de prata nos 100m, com o tempo de 13.86.
Trata-se da segunda vez que a desportista "bisa” o ouro numa competição do género, disputada igualmente na cidade de Tunis. Na edição passasa, em 2019, dominou nos 100 e 200m.
O combinado nacional brilhou igualmente com a Juliana Moko, que terminou o evento com duas medalhas de prata nos 200m (28.30), 400m (1:06.31) e uma de bronze nos 100m (13.98).
A estreante Beatriz Catiavala obteve um terceiro lugar nos 200m (28.79).
Nos 400m, Paulão Adelino (57.60 ) nos T11/12, e Manuel Jaime (55.76), na categoria T46 para deficientes motor, conseguiram uma medalha de bronze cada.
No total, Angola encerrou a competição com oito medalhas, ocupando a oitava posição da tabela classificativa geral, liderada pela Tunísia com 34, num total de 15 países participantes.
A Selecção Nacional masculina é composta por Paulo Adelino, da província do Huambo (atleta da classe T11, cegueira total), Oliveira André, Malanje, e Paulão Adelino, Namibe (classe T12, cegueira parcial), além de Manuel Jaime, do Cuanza Sul (amputado dos membros superiores, classe T46).
Integram o grupo em femininos, Emiloide Adelino, do Namibe, Juliana Moko, Benguela, Regina Dumbo, Huambo, Beatriz Catiavala, Cuanza Norte (todas da classe de T11, cegueira total).
Fazem ainda parte os atletas guias José Haypapa (Namibe), Abel Santos (Cuanza Sul) e Adão Soares (Malanje).
A equipa técnica é constituída por José Manuel (Treinador principal), Domingos Sapalo (Treinador-aAdjunto), Constância Tomás (Fisioterapeuta), Pedro Albuquerque (Médico) e Jaime Chilala (Chefe da Delegação).
Fonte: Angop
