A informação foi dada hoje à ANGOP, pelo administrador municipal de Massango, Luís João José, tendo realçado que a problemática das ravinas inspira cuidados, pois vêm perigando a vida dos munícipes, para além de condicionar a ligação com as comunas.
Fez saber que a maior ravina está situada na localidade de Capemba, na estrada que dá acesso à sede municipal, com 50 metros de altura e 200 de comprimento, o que forçou o desvio do troço, porquanto a corrosão já atingiu uma parte da faixa de rodagem e afectou o sistema de captação de água que alimenta a região.
Fez saber que a mesma começou a beneficiar de obras de estancamento na quarta-feira (8), no âmbito de um programa de emergência do Ministério das Obras Públicas , Urbanismo e Habitação, cuja empreitada foi adjudicada a empresa 7 Cunhas, que já intervencionou na mesma localidade, em duas ravinas de grandes proporções, há alguns anos.
"Há ainda outras ravinas que circundam o município, algumas das quais continuam a evoluir, mas foi feito o mapeamento das zonas atingidas e remetidas ao governo provincial, para que com outros organismos afins, encontrem soluções”, frisou.
Acrescentou que nesta altura vão nascendo novas ravinas em direcção às comunas de Quihuhu e Quinguengue, carecendo de intervenção para travar a progressão das mesmas.
Por sua vez, o encarregado de obras da empresa 7 Cunhas, João Panguila, disse que a empreitada se consubstancia na construção de canais hidráulicos e outros aspectos técnicos que vão permitir o curso das águas da chuva, que é o principal factor de abertura de ravinas.
Referiu que as obras têm duração prevista de três meses, mas tudo será feito no sentido de reduzir, devido às especificidades do solo e frequência das chuvas.
Com três comunas, nomeadamente Sede, Quihuhu e Quinguengue, o município de Massango conta com uma população estimada em mais de 25 mil habitantes, maioritariamente camponesa.
Fonte: Angop
