O responsável, que falava no acto que marcou as comemorações do dia do enfermeiro, afirmou que a falta de melhores condições de trabalho tem dificultado o quotidiano laboral dos profissionais, que pretendem imprimir uma outra dinâmica para a humanização dos serviços prestados.
Apelou aos profissionais no sentido de continuarem a exercer o seu trabalho com zelo e dedicação, sobretudo nesta fase que o país vive mergulhado com a pandemia da covid-19.
Adiantou que dos 1.756 profissionais que a ordem controla, apenas 1.535 possuem carteiras profissionais e 1.144 estão empregados na função pública e 612 prestam serviços por contratos em algumas unidades sanitárias do sector público e privado.
Dos 1.756 enfermeiros, prosseguiu, apenas 52 são licenciados, cinco bacharéis, 1.677 com curso médio e 22 básicos, defendendo a promoção regular de formação de refrescamento nas unidades sanitárias.
Por seu turno, a directora em exercício do gabinete provincial da saúde, Suzana Roque, destacou a aposta do Executivo na construção de mais infra-estruturas sanitárias na região, bem como na superação da classe, para permitir a humanização dos serviços prestados nas comunidades.
Fonte: ANGOP