Para chegar a esta conclusão, os investigadores reuniram dados de 51 estudos, que contabilizam um total de quase 19.000 pacientes, acompanhados até seis meses. Segundo a Reuters, que cita o artigo, o seguimento médio foi de 77 dias após o diagnóstico.

No geral, 27,4% relataram problemas de sono, 24,4% fadiga, 20,2% mostraram maus resultados em testes objetivos de cognição, 19,1% ansiedade e 15,7% tiveram stress pós-traumático. Distúrbios nervosos e tonturas ou vertigens foram menos comuns, mas foram vistos num número significativo de pacientes. Apenas cerca de 7% dos pacientes necessitaram de cuidados intensivos.

"Houve pouca ou nenhuma evidência da prevalência de sintomas com base no estado de hospitalização, gravidade ou duração do acompanhamento", disseram os investigadores, que alertam que alguns dos pacientes ainda podem estar na fase aguda das suas infeções, e um acompanhamento mais longo será necessário para saber durante quanto tempo esses problemas persistem.