A primeira foto de todos os tempos de um buraco negro foi publicada há quase dois anos. A nova imagem permite observar algo mais: o campo magnético do buraco negro, algo que é um "marco importante", pois oferece "informação que nos permite compreender melhor a física por trás da imagem que vimos em abril de 2019, algo que antes era impossível", disse Ivan Marti-Vidal, membro do projeto e pesquisador na Universidade de Valência, na Espanha, em um comunicado do projeto EHT.
"As observações sugerem que os campos magnéticos na periferia do buraco negro são suficientemente fortes para puxar o gás quente para trás e ajudá-lo a resistir à atração da gravidade. Só o gás que escorrega pelo campo pode girar em espiral em direção ao horizonte de eventos", explicou Jason Dexter, professor adjunto da Universidade do Colorado em Boulder, nos EUA, e coordenador do Grupo de Trabalho Teórico do EHT.
Fonte: Sputnik