A declaração da covid-19 como pandemia completa 12 meses esta quinta-feira, depois de confinamentos, fecho de escolas, comércio, adoção de teletrabalho, corrida às vacinas e milhões de mortes terem mudado o mundo que conhecíamos.
Era uma quarta-feira. 11 de março de 2020. Tedros Adhanom
Ghebreyesus, Diretor-geral da OMS, declarava que o que até então era
considerada uma epidemia, tinha a força de pandemia.
Dizia ele, como justificação para essa declaração, que os casos fora da
China tinham-se "multiplicado por 13". O número do azar, diriam alguns.
Ghebreysus afirmava que cabia a cada um dos países "mudar o curso
desta pandemia se detetarem (casos), testarem, tratarem, isolarem,
rastrearem e mobilizarem as pessoas na resposta", afirmava o
diretor-geral da OMS. "Estamos nisto juntos e precisamos de fazer com
calma aquilo que é necessário". Mas também já alertava para a
necessidade de uma resposta mais agressiva.
O novo coronavírus, que começou na China, alastrou-se pelo mundo inteiro.
Quebrou pessoas, quebrou hospitais, quebrou muitas vezes a
solidariedade e quebrou a economia. Paralisou a indústria, impediu
aviões de levantar voo, fechou escolas e adiou ou cancelou eventos
desportivos e espetáculos. Mudou toda a nossa vida.
Os últimos dados, neste 11 de março de 2021, precisamente um ano depois
destas declarações do Diretor-geral da OMS, indicam quase 120 milhões de
pessoas já foram infetadas com o vírus. E morreram mais de dois milhões
e 600 mil.
O mundo nunca mais será o mesmo depois desta pandemia de Covid-19.
Fonte: NM