COVID-19
10 Março de 2021 | 08h45

COVID-19: vacinados 5.300 profissionais de saúde e idosos

Cinco mil trezentas (5.300) pessoas, entre profissionais de saúde e idosos, foram vacinadas contra a Covid-19, esta terça-feira, em Luanda.

Trata-se de 4 mil 450 profissionais de saúde e 850 idosos e pessoas com comorbilidades, atendidas desde sábdo da semana passada, no âmbito da campanha de vacinação massiva.

Em quatro dias de campanha no país, iniciada na capital angolana, foram vacinados 11 mil 469 indivíduos. A operação vai decorrer em Luanda ao longo da semana, no Centro de Vacinação montado no Complexo Turístico Paz Flor. 

O posto, com capacidade para vacinar seis mil pessoas por dia, funciona com 48 técnicos e tem apacidade para vacinar cerca de três mil pessoas por dia.

De acordo com as autoridades sanitárias, depois de Luanda, seguem-se os profissionais das províncias de Benguela e Cabinda. As três províncias têm o maior número de casos activos de Covid-19.

Metas do Executivo

O processo de vacinação gizado pelo Executivo abrange, numa primeira fase, 20 por cento da população angolana, totalizando 6.419.534 de pessoas com exposição contínua, como os profissionais de saúde, de serviços sociais e da ordem e segurança pública, pessoas com cormobilidades de risco e de idade igual ou superior a 40 anos.

Angola recebeu  624 mil doses de vacina contra a Covid-19, no quadro da Iniciativa Covax. 

No total, estão previstos serem vacinados 52 por cento da população, um total de 16.823.284 de cidadãos maiores de 16 anos.

O país prevê receber, até ao final de Junho, 6.4 milhões de doses da AstraZeneca ou outras disponíveis para cobrir as necessidades da primeira etapa do Plano de Vacinação contra a Covid-19.

A vacina Astrazeneca, de fabrico indiano, é uma das três mais utilizadas no Mundo, para prevenir casos de infecção, tendo uma eficácia científica de quase 90 por cento.

O Governo angolano está a trabalhar com a iniciativa Covax, formada pela Aliança Global para Vacinas e Imunização, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Coligação de Inovações na Preparação para as Epidemias (CEPI), a fim de garantir que o país tenha acesso às vacinas.

No quadro do combate e prevenção contra a Covid-19, o governo angolano desembolsou trinta e dois mil milhões de kwanzas. 

O país obteve, igualmente, o apoio das agências das Nações Unidas, avaliado em 6.2 milhões de dólares em reagentes e material de biossegurança.