Trata-se de profissionais das unidades sanitárias da província de Luanda, que terão agora de esperar por mais oito semanas para receber a segunda dose.
Depois de Luanda, de acordo com as autoridades sanitárias, vão beneficiar da vacina os profissionais das províncias de Benguela e de Cabinda. Trata-se das três províncias do país com o maior número de casos activos de Covid-19.
Apesar da administração da primeira dose, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, informou que será necessária uma segunda dose para os profissionais estarem imunizados.
Sílvia Lutucuta reafirmou que que depois dos profissionais da saúde serão as pessoas idosas, com cromobidades e profissionais de outros sectores que estão na linha da frente nas acções de prevenção e combate contra a Covid-19.
"Maior atenção, principalmente, as pessoas com insuficiência renal e outros profissionais cujas actividades os coloca em grande risco de contágio", disse.
Sílvia Lutucuta acrescentou que cada unidade sanitária deve fazer o cadastro electrónico dos seus profissionais e no acto apresentem a ficha de cadastro.
Numa primeira fase, acrescentou a ministra, o governo vai assegurar a aquisição e a administração das vacinas.
Para o dia sete deste mês, o processo de vacinação será no complexo turístico Paz Flor e estão revistos três postos, sem contar com as equipas móveis.
O processo de vacinação gizado pelo Executivo abrange, numa primeira fase, 20 por cento da população angolana, totalizando 6.419.534 de pessoas com exposição contínua, como os profissionais de saúde, de serviços sociais e da ordem e segurança pública, pessoas com morbidades de risco e de idade igual ou superior a 40 anos.
Angola recebeu, na terça-feira, 624 mil doses de vacina contra a Covid-19, no quadro da Iniciativa Covax.
No total, estão previstos serem vacinados 52 por cento da população, um total de 16.823.284 de cidadãos maiores de 16 anos.
O país prevê receber, até ao final de Junho, 6.4 milhões de doses da AstraZeneca ou outras disponíveis para cobrir as necessidades da primeira etapa do Plano de Vacinação contra a Covid-19.
A vacina Astrazneka, de fabrico indiano, é uma das três mais utilizadas no Mundo, para prevenir casos de infecção, tendo uma eficácia científica de quase 90 por cento.
O Governo angolano está a trabalhar com a iniciativa Covax, formada pela Aliança Global para Vacinas e Imunização, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Coligação de Inovações na Preparação para as Epidemias (CEPI), a fim de garantir que o país tenha acesso às vacinas.
No quadro do combate e prevenção contra a Covid-19, o governo angolano desembolsou trinta e dois mil milhões de kwanzas.
O país obteve, igualmente, o apoio das agências das Nações Unidas, avaliado em 6.2 milhões de dólares em reagentes e material de biossegurança.
Fonte: Angop
