COVID-19
05 Março de 2021 | 07h48

Vacinação em massa aos profissionais de saúde começa sábado

A campanha de vacinação massiva da população angolana contra a Covid-19 começa no sábado, 6, com os profissionais da saúde.

Segundo a ministra da saúde, Sílvia Lutucuta, que falava em conferência de imprensa sobre o plano nacional de vacinação, numa primeira fase, serão atendidos 20 por cento da população angolana, totalizando 6.419.534 de pessoas.

O plano do Executivo é vacinar, no total, 52 por cento da população.

Trata-se de 16.823.284 de pessoas maiores de 16 anos, nomeadamente pessoas com exposição contínua, como os profissionais de saúde, de serviços sociais e da ordem e segurança públicas, com morbilidades de risco e de idade igual ou superior a 40 anos.

Apesar de não ser obrigatória, a ministra aconselhou os cidadãos a procuraram os postos de vacinação a serem indicados, evitando, desta forma, se exporem desnecessariamente ao risco de contaminação.

Sílvia Lutucuta reafirmou a gratuidade da vacina contra a Covid-10.

Angola recebeu, na terça-feira, 624 mil doses de vacina contra a Covid-19, no quadro da Iiniciativa Covax. 

É o primeiro lote disponibilizado pela COVAX-Facility, como parte de um lote de 2.172 mil doses que devem chegar ao país até ao final do mês de Maio deste ano.

Espera-se receber, até final de Junho, 6.4 milhões de doses da AstraZeneca ou outras disponíveis para cobrir as necessidades da primeira etapa do Plano de Vacinação contra a Covid-19, gizado pelo Ministério da Saúde, cobrindo 20 por cento da população.

O Governo angolano está a trabalhar com a iniciativa Covax, formada pela Aliança Global para Vacinas e Imunização, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Coligação de Inovações na Preparação para as Epidemias (CEPI), a fim de garantir que o país tenha acesso às vacinas.

Até à presente data, segundo Sílvia Lutucuta, foram já vacinadas 92 pessoas de alto risco.

No quadro do combate e prevenção contra à Covid-19, o governo angolano desembolsou trinta e dois mil milhões de kwanzas. 

O país obteve, igualmente, o apoio das agências das Nações Unidas, avaliado em 6.2 milhões de dólares em reagentes e material de biossegurança.