Economia
06 Fevereiro de 2023 | 17h12

PANAGRÃO passa por um estudo no Leste do país

O arranque do Plano Nacional de Fomento para Produção de Grãos (PANAGRÃO), previsto para este ano, vai ainda passar pela elaboração de um estudo detalhado em várias vertentes em quatro províncias do Leste do país.

De acordo com o secretário de Estado da Economia, Ivan dos Santos, o  estudo  vai definir os passos de implementação do plano nas províncias   eleitas, como o Moxico, Lunda-Sul, Lunda-Norte e Cuando Cubango e outras  regiões do país, com condições edafoclimáticas para produção de milho, soja,  trigo  e arroz.

Falando à imprensa, esta segunda-feira, à margem da 2ª Reunião da Comissão Multisectorial do PANAGRÃO, Ivan dos Santos referiu que o estudo  "detalhado” prevê  durar  entre três a quadro meses, um trabalho que vai envolver a unidade técnica da referida comissão.

Com o estudo, augura-se  respostas de como  iniciar as  infra-estruturas de base  disponíveis no país.

 "Há necessidades, em termos de horizonte temporal, elaborar o estudo  para estas quatro províncias sem prejuízo de outras regiões”, disse o responsável, augurando celeridade do mesmo estudo, no quadro do cumprimento do cronograma que foi  definido para o PANAGRÃO, que tem a duração de cinco anos.

Após a elaboração do estudo, segue-se a implementação, com base em critério de capital intensivo, de acordo com Ivan dos Santos.

 Entre outras actividades previstas, em torno do PANAGRÃO, consta  a reparação das vias de acesso  prioritárias para o apoio do plano, tendo por base os termos de loteamento concedidos.

Prevê-se também assegurar o acesso à energia e água nas zonas em que serão realizados os projectos, recuperação de silos, armazéns e as linhas férreas, de acordo com as prioridades  a serem definidas pelo Ministério da Agricultura.

O  orçamento definido para o PANAGRÃO  está na ordem dos  2,8  biliões de kwanzas, o equivalente a 5,4 milhões de dólares norte-americanos  que serão  utilizados de forma segregada  para financiar as  infra-estruturas como estradas e  loteamentos.

Do mesmo valor total ,  1,6 biliões  de kwanzas  serão aplicados  para  financiar  o sector privado, pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA).

Por  questões de limites  orçamental,  os referidos valores  também  vão servir  para  financiar os  custos da unidade técnica que vai acompanhar toda a  implementação do  plano.

Armazenamento de milho (Foto ilustração) © Fotografia por: Cedida

Fonte: Angop