Sociedade
04 Setembro de 2024 | 10h03

Ministro lamenta morte do jornalista

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social lamentou profundamente a morte de Manuel Esperança.

Numa mensagem de condolências, Mário Oliveira sublinhou a importância do falecido na comunicação em Angola.

"Manuel Esperança, que até à sua partida prematura desempenhou a função de director-adjunto de Informação da RNA, deixou um vazio enorme no referencial jornalístico do país, porque a sua dedicação e mérito profissional fizeram dele um exemplo para muitos quadros da comunicação”, destacou.

O Núcleo Feminino da RNA emitiu, igualmente, uma nota de condolências onde expressou profunda dor e consternação pela perda de Manuel Esperança, que aos 46 anos deixou este mundo. "O país perde mais um dos exímios quadros do jornalismo, que empobrece a classe e deixa um vazio na Comunicação Social”.

O Governo Provincial de Luanda (GPL) expressou, também, em comunicado, os profundos sentimento de pesar pela morte do exímio jornalista, lembrando por outro lado que Manuel Esperança foi jornalista da RNA desde 1992, tendo sido locutor, redactor, editor e repórter, com passagem por rádios privadas. "Nesta hora de dor e luto, o GPL endereça à família enlutada, ao grupo Rádio Nacional de Angola, à classe jornalística, e à sociedade em geral, os mais sinceros sentimentos”, frisa o documento.

O Governo Provincial de Malanje expressou, numa nota, os profundos sentimentos de pesar aos quadros da Rádio Nacional de Angola pelo falecimento do jornalista Manuel Esperança, falecido na última segunda-feira, em Luanda, vítima de doença.

 

Reacções

Colegas e amigos do jornalista da Rádio Nacional de Angola (RNA) Manuel Esperança, falecido na última segunda-feira, em Luanda, vítima de doença, lamentam pela partida prematura do quadro de referência.

A jornalista Carolina Rodrigues, da RNA, recordou o malogrado, não só como um excelente profissional, mas também um amigo e mentor, que forjou um considerável número de quadros. "Tio Nelito, como o tratávamos de forma carinhosa, sempre se destacou pela integridade, comprometimento, verdade e dedicação à profissão. É portanto uma perda irreparável para todos”, lamentou.

Isaías Afonso, outro colega da RNA, disse que a perda de Manuel Esperança é difícil. "Eu lembro de Manuel Esperança como um grande amigo e um grande companheiro”. O veterano quadro da RNA destacou o espírito de solidariedade e irmandade que despontava em Manuel Esperança, que apesar do carácter firme e às vezes difícil sempre soube escutar e apoiar os colegas de profissão. "Precisamos estar mais unidos e partilhar mais as coisas”, frisou.

O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, expressou, em nome da classe, um profundo pesar, pela partida de Manuel Esperança, por ser uma perda enorme para o jornalismo angolano.

A jornalista da Rádio Nacional de Angola Felisbela Wegie, que carrega uma amizade de mais de 15 anos com o malogrado, o considerou um óptimo profissional. "Trabalhar com Manuel Esperança era óptimo. É um profissional de mão cheia, com muita experiência, que defendia as ideias e não compactuava com injustiças”, afirmou.

Para o editor chefe do turno da manhã da RNA José Ndonga, o malogrado era um profissional que incentivava outros colegas a se empenharem. "Foi uma pessoa que nunca deixou para trás o serviço mesmo em condições difíceis. Sempre cumpriu a missão, com zelo e dedicação”, disse

O jornalista da RNA António Chocolate disse que o falecimento de Manuel Esperança deixa o jornalismo angolano mais pobre. "É um profissional de mão cheia que deixa o jornalismo angolano”, afirmou.



Fonte: JA