Viktoriia Litvinova, procuradora-geral adjunta do país, revelou à Associated Press que o registo foi criado a partir de um projeto-piloto que já resultou na condenação de cinco pessoas "in absentia", que se recusaram a comparecer perante o tribunal.
"Costumávamos ter de ser nós a visitar os territórios onde as hostilidades estavam a ter lugar. Mas agora as pessoas - indivíduos que sofreram abusos sexuais - procuram-nos para obter informações", destacou a procuradora.Litvinova esclareceu ainda que foram registados 303 casos de violência sexual relacionada com o conflito desde o início da invasão em grande escala no início de 2022 - 112 envolvendo homens e 191 envolvendo mulher. Algumas das vítimas sofreram múltiplas agressões, acrescentou.
A iniciativa foi anunciada no Dia Internacional das Nações Unidas para a Eliminação da Violência Sexual e recebeu assistência de agências da ONU e de vários governos ocidentais.
Fonte: NM