Em comunicado, o posicionamento de Angola foi expresso durante a reunião plenária de alto nível que visou a comemoração e promoção do Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, no âmbito dos trabalhos da 78ª Sessão da Assembleia Geral da ONU.
Na intervenção, a representante permanente de Angola nas Nações Unidas em Viena, Áustria, a embaixadora Isabel Godinho, referiu que o compromisso do país se consubstancia no facto de considerar que o mundo já carrega cicatrizes suficientes resultantes da utilização de armas nucleares.
Neste sentido, realçou ser imperativo educar e sensibilizar as pessoas, com especial ênfase a juventude, para criar um ambiente de paz desprovido de armas nucleares, declarando que tais armas não podem ser consideradas legítimas por qualquer Estado.
Devemos evitar a guerra nuclear e a proliferação de armas nucleares, a fim de inverter a nossa trajectória em direcção às alterações climáticas, sem esquecer que as despesas com estas armas desviam recursos substanciais de muitas outras áreas de necessidade humana e ambiental”, frisou.
Isabel Godinho destacou os esforços do país para a promoção da paz e manutenção da segurança global, considerando ser uma responsabilidade extensiva aos países que possuem armas nucleares.
Fonte: JA