Segundo Jorge Cardoso, o porta-voz da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, a decorrer em Luanda, a 17 deste mês, o encontro servirá, igualmente, para discutir sobre a execução dos 96 projectos programados.
Adiantou que, de acordo com uma estimativa orçamental, são necessários cerca de mil milhões de dólares, sendo que o fundo de financiamento regional será uma dessas ferramentas, como facilitadora.
Na ocasião, o porta-voz avançou ainda que o fundo de desenvolvimento regional prevê uma capitalização de três mil milhões de dólares, para auxiliar o financiamento dos projectos prioritários da região e permitir a cada país contribuir com uma cota parte para este capital.
O encontro está a analisar também questões financeiras da missão que se encontra em Cabo Delgado, República de Moçambique, no quadro do combate contra a insurreição armada, desde 2021.
"Está missão completou dois anos e foi estendida para um mandato de mais um. Estará em Moçambique até 2024. Para o asseguramento desta missão, há uma proposta financeira de 42 mil milhões de dólares que será co-participada por todos os Estados-membros", sublinhou.
Para a situação da RDC, disse existir maior exigência na contribuição dos Estados-membros, para um orçamento acima dos 500 milhões de dólares, a fim de se desdobrar uma missão da região.
No domínio das contribuições a nível da SADC, o porta-voz disse que Angola tem as quotas regularizadas, apesar de não ser a situação de outros países membros.
Angola vai receber o testemunho para liderar a SADC, até Agosto de 2024, durante a realização da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, em substituição da RDC.
Com sede em Gaborone (Botswana), a SADC tem como um dos principais objectivos tornar a região industrializada até 2063, tal como consta na Estratégia e Roteiro da organização, aprovada pelos Chefes de Estado e de Governo, em Abril de 2015, para o período 2015-2063.
Criada em Agosto de 1992, a SADC é integrada por Angola, África do Sul Botswana, Comores, República Democrática do Congo (RDC), Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. FMA/AL
Fonte: Angop
