Internacional
04 Maio de 2023 | 15h13

China pede que se evite escalada após alegado ataque ao Kremlin

A China pediu hoje a "todas as partes" que evitem "medidas que possam agravar a situação", após o alegado ataque com veículos aéreos não tripulados ('drones') contra o Kremlin, ocorrido na noite de terça-feira.

"A posição chinesa sobre a crise na Ucrânia é consistente e clara. Todas as partes devem evitar tomar medidas que possam piorar ainda mais a situação", disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Mao Ning, em conferência de imprensa.

Segundo Moscovo, dois 'drones' foram destruídos, na noite de terça-feira, quando se dirigiam para o Kremlin. Os destroços dos aparelhos caíram nas instalações da residência presidencial, sem causar vítimas nem danos materiais.

Desde o início da guerra, a China, que se opõe a sanções contra Moscovo, reiterou a importância de respeitar a integridade territorial dos países, incluindo a Ucrânia, e as "legítimas preocupações de segurança de todas as partes", referindo-se à Rússia.

A China considera a parceria com a Rússia fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, numa altura em que a sua relação com os Estados Unidos atravessa também um período de grande tensão.

Fonte: NM