Denominado "Oremos pela construção de uma Angola melhor”, o culto ecuménico contou ainda com a presença de várias personalidades angolanas que vivem em Portugal, entre as quais a ex-ministra da Justiça portuguesa Francisca Van-Dúnem e Vítor Ramalho, presidente da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.
De acordo com a Cônsul-geral de Angola em Portugal, embaixadora Vicência de Brito, o "Dia da Paz e da Reconciliação Nacional assinala o silenciar das armas, devendo por isso, ser entendido como um marco de tolerância e magnanimidade, um abraço verdadeiro de fraternidade e solidariedade que tornou todos os angolanos vencedores”.
"Por isso está data exorta que todos juntos imbuídos de valores e princípios que alicerçam a coesão nacional possamos reforçar a consciência de que a Angola é de todos nós e por isso mesmo devemos juntar sinergias e considerar que a democracia é tão importante para a paz e desenvolvimento do mesmo modo que a paz e desenvolvimento são necessários para a democracia, sendo a justiça social essencial para o desenvolvimento harmónico da sociedade ", referiu.
O orador principal do Culto Ecuménico, o Pastor da Igreja Adonai, Américo Marques, disse ser necessário que se faça a manutenção para que a paz permaneça no seio dos angolanos.
" Não basta construirmos, mas sim fazer-se manutenção para que a obra continue firme", salientou, apelando ainda aos angolanos para que estejam unidos, de modos a preservarem o bem-estar de todos os cidadãos.
No evento em que estiveram presentes diplomatas angolanos acreditados em Portugal, membros de associações juvenis, participaram mais de 500 fiéis de várias confissões religiosas.