Ao todo, a empreendedora dispõe de 16 hectares e em declarações à ANGOP, disse que a meta é atingir às três mil plantas ainda este ano, pois o micro-clima da localidade incentivou-a a apostar na produção desse fruto que é apreciado na região sul do país, de forma experimental desde 2022.
"A minha fazenda no município da Bibala está situada numa zona montanhosa, mas com um clima favorável para a plantação do fruto, cuja colheita experimental demonstrou que chega a ser mais doce que o produzido em Benguela e no Cuanza-sul”, afirmou.
Justificou que a aposta na produção da fruta visa essencialmente abastecer o mercado nacional, dando assim o seu contributo ao processo de diversificação da economia, tendo feito de forma experimental a primeira colheita obtida em Dezembro do ano transacto, em pouca quantidade, mas com a qualidade desejada.
Apontou como constrangimento o mau estado das vias de acesso, por a Bibala estar situada numa zona montanhosa. Ainda assim, Bernar Aleluia disse que não desiste e está, igualmente, a apostar na produção do milho, abóbora e feijão, por serem culturas que resistem à falta de chuvas.
Para essa produção, segundo a fazendeira, conta com oito trabalhadores e quando há muita produtividade recorre a eventuais, sobretudo nos períodos de sementeira e colheitas.
Outro foco, disse a fonte, está na criação de tilápias, tendo na sua fazenda criado já três tanques 15/15, onde está em engorda mais de dez mil peixes, adquiridos no Waku Kungo, tendo como futuros mercados as províncias do Namibe, Huíla e Cunene. FA/MS
Fonte: Angop