Economia
05 Janeiro de 2023 | 15h24

ANIESA incinera 96 sacos de farinha de milho

Noventa e seis sacos de farinha de milho e 17 de arroz foram incinerados quarta-feira (4), na cidade de Malanje, pela Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), por encontrarem-se em estado impróprio para o consumo humano.

Os referidos produtos foram encontrados à venda em certos estabelecimentos comerciais e apreendidos, durante o período da quadra festiva passada.

A informação foi dada à ANGOP pelo director municipal da ANIESA em Malanje, Jerónimo Amos, tendo realçado que foram igualmente queimadas 98 caixas de carnes diversas e duas de peixe congelado.

De acordo com o responsável, a par da destruição dos referidos alimentos, os estabelecimentos visados pagaram uma multa no valor global de um milhão de kwanzas.

Disse que os produtos ora incinerados, estão avaliados em mais de dois milhões de kwanzas, cujos prejuízos recaem sobre os operadores económicos que tentavam a todo o custo comercializar os mesmos devido a procura da quadra festiva.

Relativamente aos preços praticados durante o período em balanço, fez saber que não se registou especulações, pelo contrário, houve baixa para alguns bens alimentares como feijão, óleo de cozinha e massa, fruto da fiscalização imprimida sobre os estabelecimentos.

Jerónimo Amos explicou que foram criadas três brigadas integradas por inspectores do Comércio, Hotelaria, Saúde e outras áreas, que levaram a cabo o controlo dos preços e a qualidade dos produtos em comercialização.

Para este ano, o responsável disse que as acções pedagógicas vão continuar e será o cartaz da ANIESA, no sentido de sensibilizar os comerciantes a praticar preços justos e qualidade de bens exigidos, com vista a preservação da saúde do consumidor.

Entretanto, apelou aos cidadãos para a contínua denúncia das anomalias nos estabelecimentos comerciais e aos operadores económicos a evitar a venda de produtos com prazos de caducidade vencidos.

Produtos incinerados pela ANIESA © Fotografia por: Nelson Costa - ANGOP

Fonte: Angop