Cultura
11 Dezembro de 2022 | 11h28

Morreu Tshala Muana, a diva da rumba congolesa

Tshala Muana, diva da rumba congolesa, morreu, este sabado, aos 64 anos, num hospital de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC), onde esteve internada durante três dias.

"Tshala Mwana faleceu neste sábado. Recordaremos o seu compromisso com a causa nacional e africana, a sua Rumba mesclada com a tradição Luba e as suas canções (Lwatuye, Karibu yangu, Nasi nabali e outros) com lições de moral e ética”, lê-se num tweet do Ministério da Cultura, Artes e Património da RDC.

Familiares disseram que a cantora morreu após ser levada a um hospital à noite. Tshala Muana havia se inclinado para a política por alguns anos.

Costumava cantar para políticos durante as campanhas eleitorais.

Durante vários anos, a artista  aproximou-se da família política do antigo Presidente Joseph Kabila, ao ponto de se tornar quadro do Partido Popular para a Reconstrução e a Democracia (PPRD). Fez canções para o ex-Presidente Laurent-Désiré Kabila, mas também para o filho, Joseph Kabila.

Nascida a 13 de Maio de 1958, em Lubumbashi, na província de Haut-Katanga, Elisabeth Muidikayi, o seu verdadeiro nome, começou a carreira muito jovem, colaborando com os grandes nomes da música congolesa como Souzy Kaseya, Mpongo Love, Bibi Dens. Tshala Mwana é também uma das poucas artistas congolesas que impôs a sua música tradicional internacionalmente. O Mutwashi foi retrabalhado e apresentado de forma diferente graças a ela e a sua equipa, o que lhe permitiu circular o mundo inteiro com a sua arte. Na RDC, a cantora é conhecida pela sua música que destacou o folclore Luba.

Fonte: JA