Sem avançar números e o mês exacto, o dirigente fez saber que os medicamentos servirão para dar cobertura nacional, à semelhança dos 10 milhões de preservativos existente para sua distribuição.
Em declarações à imprensa, à margem da marcha de solidariedade contra a SIDA, apontou a participação da sociedade civil, realização de testes e o tratamento, assim como a expansão da carga viral para o diagnóstico e análise precoce infantil como principais estratégias para o controlo da doença.
Por sua vez, o presidente da Rede Angolana de Serviços de Sida (ANASO), António Coelho, avançou que por ano morrem cerca de 16 mil pessoas com VIH, sendo que das 350 mil pessoas vivendo com esta doença, apenas 120 mil estão a fazer terapia anti-retroviral.
A nível das crianças, referiu que seis mil estão em seguimento terapêutico, num total de 39 mil portadores da doença, enquanto 44 mil jovens dos 14 aos 24 anos são seropositivos e somente 30 por cento faz o tratamento.
Para o responsável, a situação da SIDA no país continua preocupante e em alguns casos alarmante, fruto de um conjunto de factores que contribuem para o seu aumento, como a pobreza, fundos adicionais, mobilidade da população, bem como o início precoce da actividade sexual dos jovens.
Apontou também a insuficiência de insumos como preservativos, material de informação e educação, bem como uma base de dados estatística concreta como outros factores que aumentam o número de doentes em Angola.
António Coelho considerou ainda o contexto mundial actual como de crise, sendo caracterizado com menos fundo para luta contra as epidemias.
Sob o lema "Acabar com as desigualdades na luta contra o SIDA", a marcha de solidariedade contra esta doença enquadra-se no Dia Internacional da SIDA, a ser assinalado a 1 de Dezembro.
Fonte: Angop