A propósito, o embaixador de Angola na Argentina, Fidelino Peliganga, aproveitou o momento para abordar os avanços registados na planificação conjunta de acções concretas nos diversos sectores entre os dois países, transmitindo os êxitos alcançados com  a conquista da  auto-determinação.

O momento foi aproveitado para que membros da comunidade angolana residente, diplomatas e convidados tomassem contacto com a  vida e obra de António Agostinho, por via de uma exposição fotográfica patente na Embaixada, no âmbito do Centenário Natalício do pai da Independência Nacional.

"Este ano, a comemoração é dupla. Estamos, igualmente, a festejar o Centenário do nascimento de Agostinho Neto, Fundador da nossa Nação, intransigente lutador pela Independência e defensor das culturas tradicionais angolanas e dos direitos materiais e espirituais, dignidade, bem-estar e liberdade dos angolanos, da África e do mundo”, sublinhou Fidelino Peliganga.

A visão profética e mobilizadora da obra poética de Neto, o espírito humanista, a vocação solidária e internacionalista, segundo o diplomata, colocam o primeiro Presidente de Angola no mesmo espaço que "só é ocupado pelos grandes homens da humanidade".

Anunciou, por outro lado, a realização de um Fórum Económico (Angola e Argentina) em 2023, cuja intenção é explorar as possibilidades de negócios, especialmente nas áreas de grande necessidade para a diversificação da economia angolana.

As relações diplomáticas entre os dois países foram estabelecidas em 1977, altura em que a Argentina reconheceu a Independência de Angola.