Em declarações à ANGOP, Georgina Nunes, disse ser necessário as pessoas observarem as medidas preventivas contra a doença provocada pela ingestão de água contaminada pelo verme, daí ferver e filtrar com um pano antes do consumo.
Informou que a província do Cunene constitui o epicentro da doença no país, uma vez que entre 2018 a 2022, foram registados 11 casos positivos de dracunculose, no município de Namacunde.
A responsável lembrou ainda que no período de Janeiro a Agosto do ano em curso, notificaram 53 rumores dracunculose, sendo 39 em humanos e 14 em cães.
Georgina Nunes disse que os sintomas da doença aparecem quando o verme irrompe através da pele, causando dor no local da lesão.
Já o ponto focal da Organização Mundial da Saúde em Angola, Malavitidi Sebastião, disse que estão a dar incentivos monetários, de 75 mil kwanzas aos doentes, a pessoa que retirou e o notificador às autoridades da saúde.
Malavitidi Sebastião fez saber que só no decurso desta semana, foram contempladas 18 pessoas, dos quais sete pacientes, de forma a incentivar o envolvimento das comunidades no combate à doença.
A dracunculose, mais conhecida como doença do verme da Guiné, é uma parasitose invalidante causada pela saída por via cutânea da fêmea adulta do Dracunculus medinensis, um verme filiforme que pode atingir 60 a 100 centímetros.
Fonte: Angop